- May 2021
- Textos
- 2 minutos
Por ICP
A tomada de decisão faz parte do dia a dia profissional de todos nós e é uma habilidade bastante demandada de líderes e gestores. No entanto, diversos fatores podem interferir na qualidade dessas decisões e, claro, nos resultados gerados a partir delas.
Baseado em um trabalho sobre como decisões pobres são feitas, Fuchs and Wolf criaram um quadro de referência para decisões. Os autores identificaram que 2/3 das decisões possuem táticas propensas a erros, pois:
- Negligenciam partes-chave interessadas;
- Baseiam-se em consenso falso ou fraco;
- Negam e encobrem sinais de funcionamento;
- Não lidam com conflitos no final do processo;
- Usam mal avaliações;
- São como trilhos, não são revistas;
- Têm comprometimento prematuro com a decisão.
Por outro lado, Jeff Bezos, fundador da Amazon, em 2015 escreveu uma carta para os acionistas, onde ele criou uma distinção entre:
- Decisões tipo 1 – IRREVERSÍVEIS - que ele chamou de “portas de sentido único” pelo fato de não ser possível voltar atrás caso as consequências forem não desejadas.
- Decisões tipo 2 – REVERSÍVEIS - que ele chamou de “portas de duas vias” pelo fato de que se as consequências forem não desejadas, é possível voltar.
Bezo’s sugere que tempo e recursos investidos em tomar uma decisão devem refletir o tipo de decisão em questão:
- Decisões tipo 1 requerem ser feitas de forma “metódica, cuidadosa, devagar e com grande deliberação e consulta”.
- Decisões tipo 2 podem ser feitas com rapidez e com a avaliação de indivíduos ou pequenos grupos.
Aqui no ICP compreendemos que, como Fuchs e Wolf, a tomada de decisão tem influências:
- Racionais: cases, modelos analíticos, assessment de riscos e análises de custo/benefício.
- Não Racionais: instinto visceral, intuição e emoções.
- Culturais: valores, crenças, ideologias, identidade organizacional e ética.
- Políticas: classificações, poder, status, guerras territoriais e incentivos.
Para considerar estas influências na tomada de decisão de forma coerente e consistente, desenvolvemos a soft skill PRESENÇA, que é a soft skill base (core) para o desenvolvimento de outras habilidades relacionais.